03/05/2024 - 2228º Edição
Em cinco anos e com uma pandemia pelo meio, a associação Crescer multiplicou para cinco o número de restaurantes e espaços que integram pessoas em situação de sem abrigo no mercado de trabalho – depois de aprenderem a cozinhar e a servir à mesa com grandes nomes da indústria.
De moradias privadas nunca abertas ao público aos cantos menos frequentados do património classificado – são 16 os espaços emblemáticos da cidade que podem conhecer este sábado, com visitas gratuitas, guiadas por voluntários, arquitectos e investigadores. Está de volta o Casa Adentro.
A chuva até pode ser a desculpa perfeita para irem assistir à estreia do novo espectáculo da Escola da Noite, à Festa do Cinema Italiano, exposições, concertos e outras propostas na Agenda esta semana. Domingo é dia da Mãe e de Kidical Mass.
Destaques
Por Coimbr'a'Pedal
O objectivo era chegar aos 50 mil euros e comprar um terreno para conservar plantas raras ou que só existem em Portugal. Ficaram umas casas abaixo, mas o que conseguiram vai ser investido na flora local – João Farminhão e Filipe Covelo contam-nos como saíram na sorte grande da botânica.
Com a inauguração da quinta-edição da Anozero e os avanços no projecto de transformação do Mosteiro de Santa Clara num hotel, alarga-se também o movimento de cidadãos que pede ao Governo para recuar na decisão de tirar à bienal o seu principal palco.
Digam-nos de qual gostam, dir-vos-emos quem são. Fizemos um roteiro das manifestações de arte urbana nas paredes desta cidade que há 900 anos expõem intervenção e liberdade.
Além das comemorações dos 50 anos da Revolução dos Cravos, a Coimbra BD está de regresso e Abril Dança, canta, ouve e lê por estes dias.
55 anos depois, o corajoso ato de um estudante de Coimbra que pediu a palavra quando falar era proibido continua a inspirar jovens alunos a manifestarem-se. O resultado é uma exposição em parceria com a Anozero, onde arte e tecnologia se fundem para manter a chama da liberdade acesa.
O número 54 da Avenida Sá da Bandeira recebeu jovens das então colónias portuguesas sob o espírito colonial. Mas o tiro saiu pela culatra e quem acabou por ocupá-la foi a liberdade, o espírito democrático e a luta anticolonialista.
Painel de azulejos será «uma obra de arte que destaque e celebre, no espaço público, os valores de Abril». Mais de uma dezena de pessoas já apoiaram a causa. O valor total necessário é de 511€.
Celebramos os 50 anos do 25 de abril com a estreia do nosso primeiro documentário original. Estreia dia 24 de abril, no TUMO, e é um entre tantos contributos que tornam a data ainda mais bonita e importante do que já era. Celebremos a liberdade.
